Entenda as diferenças entre incubadoras, aceleradoras, hubs de inovação e coworkings

Sumário

Quem decide se inserir nos ecossistemas do empreendedorismo e da inovação normalmente se depara com uma variedade de termos novos. Em um primeiro momento, isso pode gerar certa confusão. É bastante comum, por exemplo, achar que incubadoras, aceleradoras, hubs de inovação e coworkings possuem o mesmo significado. Na verdade, são conceitos distintos.

Existe um ponto em comum entre essas expressões: referem-se a ambientes de inovação. Ou seja, espaços físicos ou virtuais planejados para reunir pessoas dispostas a compartilhar informações e assumir uma postura empreendedora em suas áreas de atuação.

As diferenças se concentram na forma como esses ambientes são estruturados e quais tipos de experiências oferecem à comunidade. Neste artigo, vamos explicar quais características definem incubadoras, aceleradoras, hubs de inovação e coworkings. Com esse entendimento, fica muito mais fácil identificar a proposta que faz mais sentido para cada negócio.

Quer ficar por dentro do assunto? Então siga com a leitura e aproveite!

Incubadoras

As incubadoras de negócios estão entre os conceitos mais consolidados no que se refere ao incentivo ao empreendedorismo em todo o mundo. Nesses espaços, empresas em fase inicial encontram estrutura e suporte para que consigam se estabelecer no mercado.

Para entrar em uma incubadora, as empresas precisam passar por uma seleção e atender aos critérios determinados pelos gestores do espaço, que podem ser entidades públicas ou privadas. Quando aprovados, os negócios se tornam incubados e passam a fazer parte de uma rede com especialistas e empreendedores de diversas áreas.

De modo geral, as incubadoras contam com espaços físicos onde os empreendedores são alocados durante o processo de incubação, que envolve três estágios. Veja quais são a seguir.

Pré-incubação

A primeira etapa de uma empresa incubada é chamada de pré-incubação, quando a ideia de negócio passa por uma análise de viabilidade. Nesse momento, podem acontecer mudanças substanciais no projeto inicial para que seja possível o desenvolvimento de um negócio competitivo.

Ao longo de um período aproximado de seis meses, a fase de pré-incubação avança com a construção do plano de negócios e o planejamento das ações seguintes.

Incubação

Nessa etapa, o plano de negócios começa a se materializar com a execução das atividades planejadas. Durante a incubação, os empreendedores recebem apoio gerencial, técnico, mercadológico e para desenvolvimento de produtos ou serviços.

As empresas incubadas têm acesso à estrutura física, tecnologia, consultoria de profissionais especializados em todas as áreas de um negócio, além de trocas constantes com outros empreendedores. Essa fase dura, em média, de um a dois anos.

Pós-incubação

O processo de incubação finaliza quando a empresa alcança o grau de maturidade para seguir de forma autônoma.

A fase de pós-incubação garante que o desligamento da incubadora não gere impacto ao negócio. Durante seis meses, ou até mais tempo, a empresa é assessorada para se cercar dos recursos necessários  para atuar com independência.

incubadoras

Aceleradoras

As aceleradoras são organizações que investem em negócios com alto potencial de crescimento. Normalmente, o foco maior das aceleradoras está nas startups, empresas de base tecnológica e com proposta de produto ou serviço inovador.

Diferente das incubadoras, que oferecem suporte a negócios em estágio inicial, as aceleradoras direcionam esforços a empresas que já estão em fase de crescimento. O objetivo é acelerar essa etapa até que seja alcançado o ponto de equilíbrio – quando o negócio passa a se manter com a própria receita.

As aceleradoras investem financeiramente nas startups que consideram atraentes e também disponibilizam consultoria de gestão e serviços em geral. Em contrapartida, passam a deter uma parte do negócio e se beneficiam com os resultados alcançados.

Durante a aceleração, as metodologias aplicadas têm o objetivo de aperfeiçoar o uso de recursos, reduzir custos, melhorar a produtividade e as práticas de gestão, além de acertar o posicionamento de mercado e as estratégias de atuação.

Quando o negócio chega ao ponto de equilíbrio, começa a etapa de desinvestimento. A participação da aceleradora é disponibilizada para venda. Os próprios gestores da empresa acelerada podem decidir comprá-la ou oferecer a investidores.

Hubs de inovação

Como o nome já indica, os hubs de inovação atuam para impulsionar e fortalecer negócios inovadores. Nesses espaços, os empreendedores podem usufruir de estrutura física, trocar experiências, fechar parcerias, encontrar mentores e até mesmo conseguir aporte financeiro.

Todas essas possibilidades são viáveis porque os hubs de inovação atraem os agentes que compõem um ecossistema de inovação – startups, grandes empresas, universidades, poder público, profissionais especialistas e investidores.

As pessoas que circulam pelos hubs estão disponíveis para ampliar a rede de contatos e aproveitar as oportunidades de negócios. É por isso que as startups que integram os hubs de inovação ficam mais visíveis para o mercado, o que aumenta as chances de fazer o negócio prosperar.

Um aspecto determinante para fazer parte de um hub de inovação é propor soluções de impacto ao público-alvo que se deseja atender. Mesmo que a empresa ainda seja embrionária, o seu modelo de negócio precisa ser inovador.

Em um hub de inovação, os agentes do ecossistema local praticam a inovação aberta. Isso quer dizer que acontecem trocas contínuas e cocriação de produtos e serviços. É por essa razão que ambientes com esse perfil possuem grande relevância para fomento da cultura e economia local.

Coworkings

Os coworkings são espaços colaborativos em que atuam empresas de áreas e portes diversos. Em termos de estrutura física, os coworkings se assemelham a ambientes corporativos, com estações de trabalho e salas de reunião. A diferença é que vários negócios independentes compartilham o mesmo local no dia a dia.

Os residentes – como são chamadas as empresas que fazem parte de um coworking – não possuem um perfil definido. Podem ser profissionais autônomos, colaboradores de grandes empresas em trabalho remoto ou empreendedores.

Mais do que apenas compartilhar espaços físicos, os coworkings formam redes de pessoas que valorizam a convivência e a diversidade de ideias. Dessa forma, cria-se ambientes propícios para criatividade e inovação.

Geralmente, os coworking funcionam com a oferta de planos que são adquiridos pelas empresas interessadas em utilizar as dependências. Os planos determinam quantas estações de trabalho podem ser utilizadas e por qual quantidade de horas mensais.

Entendeu a diferença?

Depois de ler sobre o que são incubadoras, aceleradoras, hubs de inovação e coworkings, você já deve ter um entendimento maior sobre essas expressões e quais aspectos diferenciam os conceitos.

Lembre-se de que, com a vivência, os termos se tornarão cada vez mais naturais para você. Empreender parte do seu desejo de contribuir com a sua comunidade e existem ambientes preparados para ajudar nessa jornada.

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